A Comissão de Desenvolvimento de Talentos reuniu-se online com os talentos de Macau no exterior para troca de opiniões sobre empreendedorismo

        Empenhada em criar laços entre os profissionais de Macau, de diferentes domínios, que se encontram no estrangeiro e as organizações e entidades locais competentes, a Comissão de Desenvolvimento de Talentos convidou os talentos de excelência, que criam negócios ou exercem actividades na área da tecnologia informática no mundo, para participarem numa reunião online, com o objectivo de trocar opiniões sobre o empreendedorismo e a sua intenção de regressar a Macau.

       Estiveram presentes, na reunião online, as seguintes individualidades: Aglaia Kong, directora executiva da ExaLeap, Kong Un Kong, chefe de Desenvolvimento Comercial da ExaLeap, Ho Kuok Tou, fundador e director executivo da Pachira, Dr. Angus Cheong, fundador do eRS, Wong Su Chin, director executivo da Fnetlink, Wong Kuai Leng, directora-geral da Doublenet, Dr. Che Weng Keong, chefe do Departamento de Cooperação, Ciências e Tecnologia do Ensino Superior, da DSES e Tylor Ian, director do Departamento Jurídico e de Fixação de Residência do IPIM. A Comissão esteve representada pelos seguintes membros: Dr. Lau Ion Tong, director do Colégio Chao Kuang Piu da Universidade de Macau, Lam Chi In, secretário-geral da Associação de Convenções e Exposições de Macau e Dr. Toa Charm, fundador do OpenCertHub.

        Durante a reunião, os empreendedores partilharam a sua experiência de trabalho, bem como a experiência do empreendedorismo no Interior da China, nos Estados Unidos da América e em Macau. A maioria dos participantes concordou que, na sequência do impacto da indústria das telecomunicações e da tecnologia da inteligência artificial em diversos sectores, assim como a necessidade do desenvolvimento da cidade inteligente de Macau, são notórios os aspectos vulneráveis do empreendedorismo na sociedade de Macau, como por exemplo a tecnologia e a insuficiência do mercado, e que os jovens têm pouca iniciativa para experimentarem uma indústria emergente.

        Com base na anterior experiência de empreendedorismo, os participantes acreditam que se possa aproveitar o papel de Macau enquanto plataforma de comércio e atrair, através de políticas, a indústria de alta tecnologia para se fixar em Macau sob a forma de sucursal ou filial para promover actividades no mercado chinês atraindo as novas tecnologias de ponta do estrangeiro. Na opinião de alguns participantes, o Governo da RAEM deve insistir para que a orientação seja através das empresas e do mercado, e adoptar, ao mesmo tempo, um planeamento adequado e uma distribuição de recursos às indústrias de tecnologia emergentes conforme a situação real do mercado. Quanto à formação de talentos empreendedores, os participantes revelaram que, em relação à educação de Macau, o Governo deve reforçar a Educação STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), bem como o desenvolvimento do pensamento inovador dos jovens, para perceber a tendência do desenvolvimento da sociedade e dos sectores, com vista a consolidar o alicerce do empreendedorismo.

        A Comissão de Desenvolvimento de Talentos vai continuar a reforçar a relação com os talentos de Macau no exterior através de várias plataformas e meios, com o intuito de impulsionar o intercâmbio entre os talentos de diferentes sectores e apoiar o desenvolvimento dos diversos sectores de Macau.

 

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